Um estudo piloto recente investigou o impacto do treinamento resistido unilateral na minimização dos efeitos negativos da imobilização ortopédica e na aceleração da recuperação da força e tamanho muscular em mulheres. A pesquisa, publicada na Physiological Reports, explorou como o fortalecimento de um braço pode influenciar o outro, mesmo quando imobilizado.
O estudo dividiu dez participantes do sexo feminino em dois grupos: um grupo de treinamento (TRAIN), com seis participantes, e um grupo controle (CON), com quatro participantes. Durante a primeira fase, que durou quatro semanas, todas as participantes utilizaram uma tipoia no braço não dominante. O grupo TRAIN realizou treinamento resistido unilateral com o braço não imobilizado, enquanto o grupo CON não realizou nenhum treinamento específico. A segunda fase consistiu em quatro semanas de treinamento resistido bilateral para ambos os grupos.
Os resultados indicaram que o treinamento unilateral durante a fase de imobilização atenuou a perda de força dinâmica no braço imobilizado e promoveu uma melhor recuperação da força após o período de reabilitação. As análises de imagem também sugeriram que o treinamento unilateral favoreceu as mudanças no tamanho muscular e na massa magra regional do braço não dominante. Embora o tamanho da amostra seja pequeno, o estudo sugere que o treinamento resistido do braço não imobilizado pode ajudar a preservar a força e o tamanho muscular do braço contralateral imobilizado, além de facilitar a recuperação após a remoção da imobilização. Mais pesquisas são necessárias para confirmar esses achados, mas os resultados iniciais são promissores para estratégias de reabilitação.
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