A estimulação transcraniana por ultrassom de baixa intensidade (LITUS) surge como uma tecnologia inovadora e não invasiva no campo da neuromodulação. Apresentando vantagens significativas, como a capacidade de penetrar profundamente nos tecidos, alta resolução espacial e mínimos efeitos colaterais, a LITUS tem demonstrado ser uma abordagem terapêutica promissora para uma variedade de distúrbios psiquiátricos e neurológicos.
Recentes avanços têm demonstrado a eficácia da LITUS no tratamento de distúrbios relacionados à dor e na elucidação de seus mecanismos analgésicos. A técnica modula a atividade neural, influenciando as vias de dor no cérebro. Estudos, desde modelos animais até ensaios clínicos em humanos, têm evidenciado os efeitos analgésicos da estimulação por ultrassom nas vias neurais associadas à dor. Os mecanismos por trás desse alívio envolvem a supressão da atividade neural na via ascendente da dor e outros processos relacionados.
A LITUS opera através de efeitos como a cavitação, que são microbolhas formadas pelo ultrassom que interagem com o tecido; efeitos mecânicos, que estimulam as células; e efeitos térmicos, que aquecem levemente a área, modificando a atividade neural. Sua aplicação futura vislumbra tratamentos integrativos para dor crônica e distúrbios psicomotores, além de um leque mais amplo de aplicações terapêuticas. A capacidade de modular a atividade cerebral de forma não invasiva e com alta precisão torna a LITUS uma ferramenta valiosa no arsenal da medicina para o tratamento da dor e outras condições neurológicas.
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