Um estudo nacional investigou o impacto da pandemia de COVID-19 no desempenho de residentes em Pneumologia e Terapia Intensiva (PCCM) em exames de treinamento. A pesquisa analisou dados de residentes nos Estados Unidos que realizaram o exame PCCM-ITE entre abril de 2015 e julho de 2022, dividindo os participantes em três grupos: período pré-pandemia, primeira onda da COVID-19 e segunda onda da COVID-19.
Os resultados indicaram que, de forma geral, o impacto da pandemia no desempenho cognitivo dos residentes foi mínimo. Durante a primeira onda da COVID-19, os escores médios dos residentes do primeiro e segundo ano foram semelhantes aos do período pré-pandemia. No entanto, os residentes do terceiro e quarto ano apresentaram escores ligeiramente superiores em comparação com o período anterior à pandemia. Curiosamente, os residentes do primeiro ano mostraram pontuações mais baixas na área de terapia intensiva durante ambas as ondas da COVID-19.
A interpretação dos pesquisadores é que o impacto limitado da pandemia pode ter sido atenuado por maiores oportunidades de auto estudo entre os residentes durante a primeira onda da COVID-19. As mudanças nas rotinas de treinamento, com redução de atividades ambulatoriais e aumento do tempo em enfermarias e UTIs, também podem ter contribuído para esse resultado. Embora a pandemia tenha trazido desafios significativos para a formação médica, este estudo sugere que o desempenho cognitivo dos residentes em Pneumologia e Terapia Intensiva não foi significativamente prejudicado, ressaltando a resiliência e adaptabilidade dos futuros especialistas. A pesquisa demonstra a importância de entender como eventos de crise afetam o aprendizado e o bem-estar dos médicos em formação, permitindo o desenvolvimento de estratégias de suporte mais eficazes no futuro.
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