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Um estudo recente investigou os efeitos do treinamento de resistência progressiva (TRP) em fatores de risco cardiovascular em pessoas com esclerose múltipla progressiva secundária (EMPS). A pesquisa buscou determinar se um programa de TRP de 16 semanas poderia levar a melhorias nesses fatores de risco, considerando as flutuações naturais que podem ocorrer nesse período.

O estudo envolveu 30 participantes com EMPS, com idade média de 54 anos, em clínicas de fisioterapia e reabilitação. Os participantes foram submetidos a um programa de TRP de 16 semanas. Os principais resultados medidos incluíram a estimativa sistemática de risco coronário (SCORE), o escore de risco de Framingham e fatores de risco cardiovascular individuais, como medidas antropométricas, pressão arterial, lipídios, lipoproteínas e marcadores de controle glicêmico. As medições foram realizadas no início do estudo, após 16 semanas (linha de base estendida) e após as 16 semanas de TRP.

Apesar de uma melhora significativa na força muscular após o TRP, o estudo concluiu que o programa não resultou em alterações estatisticamente significativas ou clinicamente relevantes em nenhum dos parâmetros de risco cardiovascular avaliados. As flutuações naturais observadas durante o período de linha de base estendida foram pequenas, indicando uma estabilidade relativa dos fatores de risco cardiovascular nessa população. Em resumo, o estudo sugere que, embora o TRP possa melhorar a força muscular em pessoas com EMPS, ele pode não ser suficiente para reduzir os riscos cardiovasculares nessa população específica. É importante considerar abordagens mais abrangentes para o manejo da saúde cardiovascular em indivíduos com EMPS.

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