A reabilitação após um Acidente Vascular Cerebral (AVC) é um processo desafiador, frequentemente focado na recuperação da função motora, especialmente nos membros superiores. Um estudo recente investigou o potencial da realidade virtual (RV) como ferramenta para aprimorar a capacidade de pacientes em realizar atividades diárias e melhorar sua qualidade de vida. A pesquisa analisou diversos estudos que utilizaram a RV, tanto imersiva (IVR) quanto não imersiva (NIVR), como parte da reabilitação de pacientes que sofreram AVC.
Os resultados da análise revelaram que intervenções baseadas em RV demonstraram melhorias significativas nas atividades diárias (ADL) e na qualidade de vida (QoL) dos sobreviventes de AVC. A RV imersiva, em particular, apresentou resultados superiores em comparação com a RV não imersiva no que diz respeito à melhoria das ADL. Além disso, pacientes na fase subaguda do AVC (período logo após o evento) exibiram os ganhos mais expressivos nas ADL com o uso da realidade virtual.
A conclusão do estudo destaca o valor da RV na reabilitação de pacientes com AVC, especialmente quando combinada com a terapia convencional. No entanto, os pesquisadores enfatizam a necessidade de mais estudos para avaliar os efeitos a longo prazo da RV e sua implementação em contextos com recursos limitados. A realidade virtual surge como uma ferramenta promissora para auxiliar na recuperação motora e na reintegração de pacientes com AVC às suas atividades cotidianas, oferecendo uma abordagem inovadora e motivadora para a reabilitação.
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