“
Um estudo avaliou a função e os fatores associados em crianças e adolescentes com osteogênese imperfeita (OI). Foram avaliados 30 participantes com idades entre 6 e 18 anos, divididos em dois grupos com base na gravidade da doença: OI leve (n=20) e OI moderada/grave (n=10). Os dados coletados incluíram informações dos prontuários médicos, uso de bifosfonatos, status socioeconômico, força de preensão manual, equilíbrio, hipermobilidade articular, nível ambulatorial e pontuações no PEDI-CAT (Pediatric Evaluation of Disability Inventory – Computer Adaptative Test).
O grupo com OI moderada/grave apresentou menor altura e força muscular em comparação ao grupo com OI leve. Todos os participantes com OI apresentaram fraqueza muscular quando comparados à população normal. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos nas pontuações do PEDI-CAT, exceto no domínio de mobilidade. Foram encontradas correlações entre o domínio de mobilidade do PEDI-CAT e o número de fraturas, tipo de OI, peso e equilíbrio. Também houve correlações entre os domínios de atividades diárias, mobilidade, responsabilidade e social/cognitivo do PEDI-CAT. Os resultados sugerem que crianças com formas moderadas/graves de OI podem alcançar níveis funcionais semelhantes às crianças com OI leve. Fraturas podem influenciar significativamente o nível funcional, e o tratamento deve focar na prevenção e reabilitação desses eventos.
“