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Um estudo investigou a associação entre fatores biológicos (força e função muscular) e comportamentais (nível de atividade física e medo de cair) com o histórico de quedas em idosos que vivem na comunidade. A pesquisa, de natureza transversal, envolveu 173 participantes. A força de preensão manual e a função foram avaliadas por meio dos testes “Timed Up and Go” (TUG) e velocidade da marcha. Os fatores comportamentais foram avaliados através do questionário “Minnesota Leisure Time Activities Questionnaire” (para atividade física) e da escala “Falls Efficacy Scale-International” (para medo de cair). O histórico de quedas foi determinado por autorrelato dos participantes sobre quedas nos últimos seis meses. Os dados foram analisados utilizando o teste de correlação bisserial pontual (rb) e análise de regressão binomial.
A força de preensão manual (rb = -0,282, p < 0,001), o teste TUG (rb = 0,167, p = 0,018) e a atividade física (rb = -0,149, p = 0,039) foram incluídos no modelo de regressão. A velocidade da marcha (rb = -0,082, p = 0,151) e o medo de cair (rb = 0,098, p = 0,162) não demonstraram associação significativa. Somente os fatores biológicos, a força de preensão manual (p < 0,001) e a função avaliada pelo TUG (p < 0,001), explicaram o histórico de quedas. Valores menores de força muscular e pior desempenho no teste TUG foram associados a um histórico de quedas. Isso destaca a importância da força muscular e da função locomotora na prevenção de quedas em idosos.
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