“Reflexões para Contracolonizar, Descolonizar e Despatriarcalizar a Psicologia”

Este artigo aborda a necessidade de repensar a psicologia a partir de uma perspectiva crítica, questionando as estruturas coloniais e a permanência do colonialismo moderno na chamada colonialidade global. A psicologia hegemônica moderna é analisada como uma expressão da reprodução colonial, principalmente pelo silenciamento do conhecimento de povos tradicionais e ancestrais. O texto destaca a importância de considerar os feminismos negros, a epistemologia ch’ixi e a biointeração como inspirações para uma contracolonização, descolonização e despatriarcalização da psicologia, buscando construir um campo mais inclusivo e representativo.

A reflexão apresenta o risco de recolonização, alertando para a necessidade de vigilância constante para evitar a reprodução de padrões de dominação. A proposta é a emergência de psicologias contra-hegemônicas, capazes de se mover, florescer e se redefinir como expressão de um saber comprometido com os povos da terra e a vida. A discussão enfatiza a importância de construir um campo psicológico que valorize a diversidade de saberes e perspectivas, rompendo com os modelos hegemônicos e buscando uma prática mais justa e equitativa.

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