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As teorias de Piaget e Kohlberg sobre desenvolvimento moral, embora influentes, são criticadas por sua limitação em considerar a complexidade do processo, especialmente o papel da afetividade. Estudos apontam que essas teorias, consideradas racionalistas, não conseguem abarcar a totalidade da experiência moral humana, simplificando-a em modelos puramente cognitivos.
O trabalho de Carol Gilligan trouxe à luz a importância da afetividade no desenvolvimento moral, mostrando como a empatia e as relações interpessoais influenciam a tomada de decisões éticas. A partir de suas pesquisas, surgiram novas teorias que buscam integrar aspectos afetivos e cognitivos, superando as limitações das abordagens anteriores. Essas novas perspectivas reconhecem a interação entre razão e emoção na formação da moralidade, abrindo novas perspectivas para a compreensão e investigação do tema.
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