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Em um contexto clínico, o silêncio assume diversas formas e significados, variando de acordo com a dinâmica de cada análise e sua inserção no processo terapêutico. Um estudo revisou a literatura psicanalítica a respeito do silêncio, focando especialmente em sua potência de movimento e função criadora no processo analítico. A pesquisa explora a complexidade do silêncio na psicanálise, considerando-o não apenas como uma resistência do paciente, mas também como um elemento dinâmico e produtivo da interação terapêutica.
A revisão da literatura destaca o silêncio como um elemento intrínseco à psicanálise desde sua origem, presente tanto no silêncio do paciente quanto do analista, ou mesmo na interação entre ambos. A análise do silêncio na obra de Freud contribui para uma compreensão mais abrangente do seu papel na clínica, indo além da interpretação tradicional do silêncio como simples resistência. O silêncio, portanto, é examinado em suas diversas nuances, incluindo seu potencial para gerar insights e progressos na terapia, destacando sua importância no processo de construção de significado e na elaboração psíquica.
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