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Este artigo, um ensaio teórico, propõe novas direções para pesquisas em Psicologia Social a partir do conceito de “ecologia do cuidado”. A abordagem resgata o conceito de “ecologia” nas ciências, posicionando-o sob uma perspectiva pós-estruturalista que enfatiza a interdependência entre agentes humanos e não humanos. A categoria “cuidado”, analisada sob uma ótica feminista, é apresentada como prática onipresente e central para a análise. O cuidado é proposto como um conceito “tentacular”, interdependente e relacional, que conecta diversos atores, tanto humanos como não humanos, de forma inovadora e conectiva.
A pesquisa sugere um olhar para o cuidado que vai além da visão tradicional centrada no sujeito humano, característica da Psicologia Social. A proposta convida a considerar as materialidades e as práticas envolvidas na produção do cuidado e do conhecimento, ampliando a compreensão das relações e interações que moldam a experiência humana. Essa abordagem apresenta um novo direcionamento para as pesquisas na área, abrindo espaço para investigar as múltiplas dimensões do cuidado e sua influência nas relações sociais e no desenvolvimento do conhecimento.
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