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Um estudo recente investigou os efeitos de uma intervenção de flexibilidade psicológica no bem-estar no trabalho, focando em grupos de trabalhadores em contextos de mudanças organizacionais. Inicialmente, um estudo piloto com 16 participantes foi realizado para aprimorar o protocolo da intervenção. Em seguida, a intervenção, composta por três sessões presenciais com observação externa, foi aplicada a um novo grupo de 10 trabalhadores. Foram utilizadas a Escala de Comprometimento Organizacional Afetivo e a Escala de Engajamento no Trabalho como medidas do bem-estar, componentes importantes da saúde mental no ambiente profissional.
Para analisar a eficácia da intervenção, o método de Jacobson e Truax foi empregado, comparando as pontuações dos participantes antes e depois da intervenção. Os resultados demonstraram um aumento na percepção de bem-estar no trabalho após a intervenção. A pesquisa destaca o potencial promissor das intervenções de flexibilidade psicológica em ambientes com mudanças organizacionais, particularmente para aumentar o envolvimento e o comprometimento dos trabalhadores. A flexibilidade psicológica, capacidade de adaptar-se e lidar com situações adversas, surge como um fator crucial para a saúde mental e produtividade no trabalho. A metodologia utilizada permitiu avaliar de forma precisa o impacto da intervenção no bem-estar dos participantes, fornecendo dados importantes para futuras pesquisas e intervenções nesse campo.
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